O
Corpo de São Francisco Xavier fica sepultado na Catedral do Bom Jesus,
mas seguindo a tradição de uma vez a cada dez anos expor publicamente o
Corpo de São Francisco Xavier, a Arquidiocese de Goa expôs publicamente o
Corpo de São Francisco Xavier na Basílica do Bom Jesus em Goa.
Aos 07 de julho de 1899, no paroquiato do Côn. Francisco Severiano de Figueredo, então pároco de Acari, foi fundado em nossa cidade o primeiro centro do AO da nossa região, cuja primeira presidente foi Guilhermina Bezerra de Medeiros ( Dona Bibi ), de saudosa memória, ficando à frente de nosso Apostolado desde 1899 a 1945.
quinta-feira, 27 de novembro de 2014
Oração do Ano Jubilar 2014-2015 MEJ
Jesus,
nosso Senhor e Amigo,
nos
escolheu e convocou
no
Movimento Eucarístico Jovem.
Mostra-nos
o seu rosto ressuscitado,
Abra os
nossos corações para o seu Coração,
caminha
ao nossa lado cada dia.
Dá-nos
tua vida em cada Eucaristia;
Ensina-nos
a viver a teu estilo
Dando
também a nossa vida.
Queremos
ser contigo apóstolos,
ao
serviço de sua Igreja.
Encha
nossos encontros com o teu sorriso,
E que
germine em alegria para o mundo.
Maria,
nossa mãe e mãe MEJ, venha com a gente. Amém.
segunda-feira, 24 de novembro de 2014
Hoje é o Aniversário do Presidente do AO de Acari
Agradecemos a Deus pelo dom de sua vida Thiago Britto e pedimos ao sagrado coração de jesus que ilumine e lhe fortaleça na fé e Nossa Senhora lhe cubra com seu manto sagrado.
PARABÉNS MUITA PAZ, SAÚDE E MUITAS FELICIDADES!
PARABÉNS MUITA PAZ, SAÚDE E MUITAS FELICIDADES!
quinta-feira, 16 de outubro de 2014
16/10- Dia de Santa Margarida Maria Alacoque
“Este Divino Coração é um abismo de bem no qual os pobres devem mergulhar suas necessidades; um abismo de alegria onde é preciso mergulhar nossas tristezas; um abismo de humilhação para nosso orgulho,de misericórdia pelos miseráveis , e um abismo de amor onde mergulhar todas as nossas misérias.” SANTA MARGARIDA MARIA
terça-feira, 14 de outubro de 2014
domingo, 7 de setembro de 2014
Festa do Sagrado Coração de Jesus 2014
A Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, celebra no período de 04 a 14 de setembro; a Festa do Sagrado Coração de Jesus no seu santuário diocesano.
terça-feira, 12 de agosto de 2014
Missionário espanhol com ebola morre em Madri
O missionário espanhol Miguel Pajares, o primeiro europeu infectado
pela epidemia de ebola que já matou mais de mil pessoas na África
Ocidental, morreu em um hospital de Madri, informaram as autoridades de
saúde da cidade espanhola nesta terça-feira (12).
"Ele morreu às 9h28 (4h28 de Brasília)", afirmou um porta-voz do hospital La Paz-Juan Carlos III.
Pajares, de 75 anos, contraiu a doença no hospital Saint Joseph de Monróvia, onde trabalhava na Libéria para uma organização governamental. Ele foi levado para a Espanha no dia 7 de agosto, se tornando a primeira pessoa a ser tratada da doença na Europa.
Esta é a quarta morte nos últimos 10 dias de um funcionário do hospital Saint Joseph da capital da Libéria, vinculado à ordem religiosa de São João de Deus e fechado pelas liberianas desde 1 de agosto.
Pajares chegou muito debilitado à Espanha na última quinta-feira, em um avião militar, com a freira Juliana Bonoha, também espanhola, que não tem o vírus.
O religioso, internado sob fortes medidas de segurança sanitária, havia pedido que a evolução de seu estado de saúde não fosse divulgada.
O Ministério da Saúde disse que ele estava sendo tratado com o medicamento experimental ZMapp, fabricado pela companhia norte-americana Mapp Biopharmaceutical. Dois trabalhadores humanitários norte-americanos infectados pela doença têm mostrado alguns sinais de melhora desde que receberam o medicamento.
O número de mortos infectados pelo vírus Ebola foi a 1.013, segundo último balanço divulgado nesta segunda-feira (11) pela Organização Mundial de Saúde (OMS). O número de casos registrados foi a 1.848, de acordo com o organismo.
Pouca segurança
Nos últimos dez dias, a epidemia matou quatro funcionários do hospital São José de Monróvia, incluindo seu diretor, o camaronês Patrick Nshamdze.
O centro, dependente da ordem religiosa espanhola San Juan de Dios, foi fechado no dia 1 de agosto pelas autoridades liberianas.
A porta-voz da ordem reconheceu na segunda-feira à AFP falhas na tomada de precauções após um exame defeituoso realizado no falecido diretor que não mostrava nenhum sinal de ebola.
"Teme-se que, como o exame de Patrick primeiro deu negativo, muitos relaxaram. Certamente não seguiram tomando as mesmas medidas de segurança tão rígidas", afirmou Adriana Castro.
"É provável que assim Pajares tenha sido contagiado e possivelmente o vírus se espalhou de Pajares entre as pessoas que estão ali", afirma.
O ebola, que provoca febre e nos piores casos hemorragias constantes, é transmitido pelo contato com uma pessoa infectada através de fluidos corporais como suor, sangue ou secreções.
Em uma carta dirigida a sua família publicada pelo jornal espanhol El Mundo, Pajares lamentava a falta de precauções: "Hoje tivemos a primeira morte por Ebola no hospital. Muitos dos que trabalham aqui, incluindo eu, estiveram em contato com o falecido, e não tínhamos luvas para nos proteger", escreveu no dia 9 de julho.
Cinco dias mais tarde disse: "Parece mentira, mas nos faltam as coisas mais elementares para a prevenção: luvas, roupas isolantes, máscaras, desinfetantes, etc".
Em abril, a OMS recomendou que os trabalhadores do setor de saúde tomassem precauções devido ao risco de contágio mesmo quando o Ebola não estivesse confirmado nos pacientes.
O último surto deste vírus, que segundo esta organização é o pior desde a descoberta desta doença, há quatro décadas, matou mais de 1.000 pessoas, de 55% a 60% das pessoas infectadas.
"Ele morreu às 9h28 (4h28 de Brasília)", afirmou um porta-voz do hospital La Paz-Juan Carlos III.
Pajares, de 75 anos, contraiu a doença no hospital Saint Joseph de Monróvia, onde trabalhava na Libéria para uma organização governamental. Ele foi levado para a Espanha no dia 7 de agosto, se tornando a primeira pessoa a ser tratada da doença na Europa.
Esta é a quarta morte nos últimos 10 dias de um funcionário do hospital Saint Joseph da capital da Libéria, vinculado à ordem religiosa de São João de Deus e fechado pelas liberianas desde 1 de agosto.
Pajares chegou muito debilitado à Espanha na última quinta-feira, em um avião militar, com a freira Juliana Bonoha, também espanhola, que não tem o vírus.
O religioso, internado sob fortes medidas de segurança sanitária, havia pedido que a evolução de seu estado de saúde não fosse divulgada.
O Ministério da Saúde disse que ele estava sendo tratado com o medicamento experimental ZMapp, fabricado pela companhia norte-americana Mapp Biopharmaceutical. Dois trabalhadores humanitários norte-americanos infectados pela doença têm mostrado alguns sinais de melhora desde que receberam o medicamento.
O número de mortos infectados pelo vírus Ebola foi a 1.013, segundo último balanço divulgado nesta segunda-feira (11) pela Organização Mundial de Saúde (OMS). O número de casos registrados foi a 1.848, de acordo com o organismo.
Pouca segurança
Nos últimos dez dias, a epidemia matou quatro funcionários do hospital São José de Monróvia, incluindo seu diretor, o camaronês Patrick Nshamdze.
O centro, dependente da ordem religiosa espanhola San Juan de Dios, foi fechado no dia 1 de agosto pelas autoridades liberianas.
A porta-voz da ordem reconheceu na segunda-feira à AFP falhas na tomada de precauções após um exame defeituoso realizado no falecido diretor que não mostrava nenhum sinal de ebola.
"Teme-se que, como o exame de Patrick primeiro deu negativo, muitos relaxaram. Certamente não seguiram tomando as mesmas medidas de segurança tão rígidas", afirmou Adriana Castro.
"É provável que assim Pajares tenha sido contagiado e possivelmente o vírus se espalhou de Pajares entre as pessoas que estão ali", afirma.
O ebola, que provoca febre e nos piores casos hemorragias constantes, é transmitido pelo contato com uma pessoa infectada através de fluidos corporais como suor, sangue ou secreções.
Em uma carta dirigida a sua família publicada pelo jornal espanhol El Mundo, Pajares lamentava a falta de precauções: "Hoje tivemos a primeira morte por Ebola no hospital. Muitos dos que trabalham aqui, incluindo eu, estiveram em contato com o falecido, e não tínhamos luvas para nos proteger", escreveu no dia 9 de julho.
Cinco dias mais tarde disse: "Parece mentira, mas nos faltam as coisas mais elementares para a prevenção: luvas, roupas isolantes, máscaras, desinfetantes, etc".
Em abril, a OMS recomendou que os trabalhadores do setor de saúde tomassem precauções devido ao risco de contágio mesmo quando o Ebola não estivesse confirmado nos pacientes.
O último surto deste vírus, que segundo esta organização é o pior desde a descoberta desta doença, há quatro décadas, matou mais de 1.000 pessoas, de 55% a 60% das pessoas infectadas.
domingo, 3 de agosto de 2014
Angelus com o Papa Francisco - 03/08/2014
Na íntegra
Angelus com o Papa Francisco - 03/08/2014
domingo,
3 de
agosto de
2014,
9h04
Modificado: domingo, 3 de agosto de 2014, 9h05
Boletim da Santa SéTradução: Jéssica Marçal
Queridos irmãos e irmãs, bom dia!
Neste domingo, o Evangelho nos apresenta o
milagre da multiplicação dos pães e dos peixes (Mt 14, 13-21). Jesus o
realiza ao longo do lago da Galileia, em um lugar isolado onde havia se
retirado com os seus discípulos depois de saber da morte de João
Batista. Mas tantas pessoas os seguiram e os alcançaram; e Jesus,
vendo-as, sentiu compaixão e curou os doentes até a noite. Então os
discípulos, preocupados com a hora tardia, sugeriram-lhe despedir a
multidão para que pudesse ir aos povoados comprar algo para comer. Mas
Jesus, tranquilamente, respondeu: “Dai-lhes vós mesmos de comer” (Mt 14,
16); e fazendo-se levar cinco pães e dois peixes, abençoou-os e começou
a fracioná-los e a dá-los aos discípulos, que os distribuíam ao povo.
Todos comeram e ficaram satisfeitos e mesmo assim sobrou!
Neste acontecimento, podemos ver três
mensagens. A primeira é a compaixão. Diante da multidão que O segue e –
por assim dizer – “não O deixa em paz”, Jesus não reage com irritação,
não diz: “Este povo me cansa”. Não, não. Mas reage com um sentimento de
compaixão, porque sabe que não o procuram por curiosidade, mas por
necessidade. Mas estejamos atentos: compaixão – aquilo que sente Jesus –
não é simplesmente sentir piedade; é mais! Significa com-paixão, isso
é, identificar-se no sofrimento do outro a ponto de tomá-lo para si.
Assim é Jesus: sofre junto a nós, sofre conosco, sofre por nós. E o
sinal dessa compaixão são as numerosas curas por Ele realizadas. Jesus
nos ensina a colocar as necessidades dos pobres antes das nossas. As
nossas necessidades, por mais legítimas, não serão nunca tão urgentes
como aquelas dos pobres, que não têm o necessário para viver. Nós
falamos dos pobres. Mas quando falamos dos pobres, sentimos que aquele
homem, aquela mulher, aquelas crianças não têm o necessário para viver?
Que não têm o que comer, não têm o que vestir, não têm a possibilidade
de remédios… Também que as crianças não têm a possibilidade de irem à
escola. E por isto, as nossas necessidades, por mais legítimas, nunca
serão tão urgentes como aquelas dos pobres que não têm o necessário para
viver.
A segunda mensagem é a partilha. A
primeira é a compaixão, aquilo que sentia Jesus, a segunda é a partilha.
É útil confrontar a reação dos discípulos, diante do povo cansado e
faminto, com aquela de Jesus. São diferentes. Os discípulos pensam que
seja melhor dispensá-lo, para que possa ir procurar comida para si.
Jesus, em vez disso, diz: dai-lhe vós mesmos de comer. Duas reações
diferentes, que refletem duas lógicas opostas: os discípulos raciocinam
segundo o mundo, para o qual cada um deve pensar em si mesmo; raciocinam
como se dissessem: “Arranjem-se sozinhos”. Jesus raciocina segundo a
lógica de Deus, que é aquela da partilha. Quantas vezes nós nos viramos
para outro lado para não vermos os irmãos necessitados! E este olhar
para outra parte é um modo educado para dizer, em luvas brancas,
“arranjem-se sozinhos”. E isto não é de Jesus: isto é egoísmo. Se
tivesse dispensado a multidão, tantas pessoas teriam ficado sem comer.
Em vez disso, aqueles poucos pães e peixes, compartilhados e abençoados
por Deus, foram suficientes para todos. E atenção! Não é uma magia, é um
“sinal”: um sinal que convida a ter fé em Deus, Pai providente, que não
nos deixa faltar o “nosso pão cotidiano” se nós sabemos compartilhá-lo
como irmãos.
Compaixão, partilha. E a terceira
mensagem: o milagre dos pães preanuncia a Eucaristia. Vê-se isso no
gesto de Jesus que “pronunciou a benção” (v. 19) antes de fracionar os
pães e distribui-los ao povo. É o mesmo gesto que Jesus fará na Última
Ceia, quando instituirá o memorial perpétuo do seu Sacrifício redentor.
Na Eucaristia, Jesus não dá um pão, mas O pão de vida eterna, doa a Si
mesmo, oferecendo-se ao Pai por amor nosso. Mas nós devemos ir para a
Eucaristia com aqueles sentimentos de Jesus, isso é, a compaixão e
aquela vontade de compartilhar. Quem vai à Eucaristia sem ter compaixão
pelos necessitados e sem compartilhar não se encontra bem com Jesus.
Compaixão, partilha, Eucaristia. Este é o
caminho que Jesus nos indica neste Evangelho. Um caminho que nos leva a
enfrentar com fraternidade as necessidades deste mundo, mas que nos
conduz além deste mundo, porque parte do Pai e retorna a Ele. A Virgem
Maria, Mãe da divina Providência, acompanhe-nos neste caminho.
quarta-feira, 30 de julho de 2014
Papa Francisco visita Igreja Evangélica Pentecostal
O Espírito Santo faz a diversidade, mas faz também a unidade na
Igreja: foi o que disse o Papa Francisco durante o encontro da manhã da
última segunda-feira (29) na “Igreja Pentecostal da Reconciliação” em
Caserta, sul da Itália, aonde foi encontrar o Pastor Giovanni Traettino,
seu amigo dos tempos de Buenos Aires e que, como ele, há muitos anos
trabalha em prol do ecumenismo.
Participaram do encontro cerca de 200 pessoas, em sua maioria pentecostais oriundos, além da Itália, dos EUA, Argentina e de outros países.
Foi um encontro muito bonito, familiar, entre o Papa Francisco e o pastor amigo, reunido com a sua comunidade. Comovido, Traettino saudou o Papa em meio aos aplausos afetuosos dos presentes:
“Caríssimo Papa Francisco, meu amado irmão, é grande nossa alegria por esta sua visita: uma grande e inesperada graça, impensável até pouco tempo atrás. E poderá ver isso nos olhos das crianças e dos anciãos, dos jovens e das famílias. Nós lhe queremos bem! E deve saber de uma coisa: também entre nós, evangélicos, temos muito afeto por sua pessoa e muitos de nós, todos os dias, rezamos por sua pessoa. Ademais, é muito fácil lhe querer bem. Muitos de nós acreditam, inclusive, que sua eleição a Bispo de Roma tenha sido obra do Espírito Santo.”
O Pastor Traettino – que em 1º de junho passado participara do encontro do Papa no Estádio Olímpico de Roma com a Renovação Carismática – recordou o esforço de Francisco ao ir pela segunda vez a Caserta e afirmou: “Com homens como o senhor há esperança para nós cristãos!”
Em seguida, falou da unidade da Igreja fundada em Jesus Cristo. Disse que o centro da nossa vida é estar na presença de Jesus e que a fé é um encontro pessoal com Ele.
Por sua vez, o Papa falou da diversidade que não é divisão e recordou quem é que faz a unidade na Igreja:
“O Espírito Santo faz a diversidade na Igreja e essa diversidade é tão rica, muito bonita; mas, depois, o próprio Espírito Santo faz a unidade. E assim a Igreja é una na diversidade. E para usar uma palavra bela de um evangélico, que amo muito, uma diversidade reconciliada pelo Espírito Santo.”
A unidade – observou ainda – não é uniformidade, porque “o Espírito Santo faz duas coisas: faz a diversidade dos carismas, e depois faz a harmonia dos carismas”. O ecumenismo é justamente buscar que “essa diversidade seja mais harmonizada pelo Espírito Santo e se torne unidade”.
O Pontífice pediu perdão, como pastor dos católicos, pelas leis emanadas no passado contra os protestantes, vez que estas tiveram apoio de católicos.
Em seguida, respondeu aos que ficaram surpresos pelo fato de o Papa ter ido visitar pentecostais. Na verdade, foi restituir a visita que lhe haviam feito em Buenos Aires, disse ele mesmo:
“Alguém estará surpreso: ‘O Papa foi visitar evangélicos!’ Foi encontrar irmãos! – respondeu. Porque, na verdade, foram eles que vieram por primeiro me encontrar em Buenos Aires. E isso é um testemunho. Vieram e se aproximaram. E assim começou esta amizade, esta proximidade entre os pastores de Buenos Aires. E hoje aqui. Agradeço muito a vocês, peço que rezem por mim, preciso muito… para que ao menos eu seja melhor. Obrigado!”
Estava presente no encontro na Igreja pentecostal em Caserta, o sacerdote jesuíta argentino Guillermo Ortiz, responsável pelos programas em língua espanhola da Rádio Vaticano. Eis o que nos disse estando ainda na cidade do sul da Itália:
“Este é um encontro muito particular, muito especial. O Pastor Traettino recebeu o Papa diante de todos, após ter estado com ele antes de participar da oração na Igreja da Reconciliação. O Papa Francisco esteve pessoalmente com o Pastor em sua casa, neste encontro privado; depois veio aqui e o pastor disse diante de todos que também os evangélicos querem muito bem ao Papa Francisco. Cerca de 200 pessoas, talvez até mais, aplaudiram e estando aqui na Igreja se vê realmente como querem bem ao Papa. O pastor falou de reconciliação, da importância de retomar o caminho na presença do Senhor, partindo novamente de Jesus. No início houve um aplauso pela presença do Papa e, logo depois, foi pedido um aplauso mais forte para Jesus…”
Trata-se, portanto, de um momento muito importante para o ecumenismo.
“Sim, no sentido que o Papa se aproxima de uma periferia. Este evento é aquilo que acontece nas periferias de nossas cidades, inclusive em Buenos Aires, na Argentina, na América Latina, onde há pessoas que se reúnem e com a Bíblia rezam; creem em Jesus e são cristãos honestos, não são daqueles que se aproveitam das pessoas para tirar dinheiro delas prometendo a felicidade. São pessoas que lendo o Evangelho encontraram Jesus e Cristo mudou suas vidas. Agora elas dão testemunho buscando ajudar os outros. O Pastor Traettino disse ter meditado muito sobre a Encarnação, porque o Papa, ao invés de enviar uma mensagem a seu irmão, veio encontrá-lo e também participou da oração em sua Igreja. O Papa disse que nos fará bem ir encontrar e tocar Cristo na carne porque se fez homem e agora se encontra nos irmãos; e nos fará bem tocar a carne de Cristo nos irmãos. É uma coisa muito concreta. Isso significa que estamos falando de cristianismo: um cristianismo verdadeiro, profundo, que vai além das diferenças que – disse o Papa – são do mesmo Espírito Santo, que como um poliedro faz a diversidade e a unidade na diversidade”, concluiu Pe. Ortiz
Fonte: Rádio Vaticano
Participaram do encontro cerca de 200 pessoas, em sua maioria pentecostais oriundos, além da Itália, dos EUA, Argentina e de outros países.
Foi um encontro muito bonito, familiar, entre o Papa Francisco e o pastor amigo, reunido com a sua comunidade. Comovido, Traettino saudou o Papa em meio aos aplausos afetuosos dos presentes:
“Caríssimo Papa Francisco, meu amado irmão, é grande nossa alegria por esta sua visita: uma grande e inesperada graça, impensável até pouco tempo atrás. E poderá ver isso nos olhos das crianças e dos anciãos, dos jovens e das famílias. Nós lhe queremos bem! E deve saber de uma coisa: também entre nós, evangélicos, temos muito afeto por sua pessoa e muitos de nós, todos os dias, rezamos por sua pessoa. Ademais, é muito fácil lhe querer bem. Muitos de nós acreditam, inclusive, que sua eleição a Bispo de Roma tenha sido obra do Espírito Santo.”
O Pastor Traettino – que em 1º de junho passado participara do encontro do Papa no Estádio Olímpico de Roma com a Renovação Carismática – recordou o esforço de Francisco ao ir pela segunda vez a Caserta e afirmou: “Com homens como o senhor há esperança para nós cristãos!”
Em seguida, falou da unidade da Igreja fundada em Jesus Cristo. Disse que o centro da nossa vida é estar na presença de Jesus e que a fé é um encontro pessoal com Ele.
Por sua vez, o Papa falou da diversidade que não é divisão e recordou quem é que faz a unidade na Igreja:
“O Espírito Santo faz a diversidade na Igreja e essa diversidade é tão rica, muito bonita; mas, depois, o próprio Espírito Santo faz a unidade. E assim a Igreja é una na diversidade. E para usar uma palavra bela de um evangélico, que amo muito, uma diversidade reconciliada pelo Espírito Santo.”
A unidade – observou ainda – não é uniformidade, porque “o Espírito Santo faz duas coisas: faz a diversidade dos carismas, e depois faz a harmonia dos carismas”. O ecumenismo é justamente buscar que “essa diversidade seja mais harmonizada pelo Espírito Santo e se torne unidade”.
O Pontífice pediu perdão, como pastor dos católicos, pelas leis emanadas no passado contra os protestantes, vez que estas tiveram apoio de católicos.
Em seguida, respondeu aos que ficaram surpresos pelo fato de o Papa ter ido visitar pentecostais. Na verdade, foi restituir a visita que lhe haviam feito em Buenos Aires, disse ele mesmo:
“Alguém estará surpreso: ‘O Papa foi visitar evangélicos!’ Foi encontrar irmãos! – respondeu. Porque, na verdade, foram eles que vieram por primeiro me encontrar em Buenos Aires. E isso é um testemunho. Vieram e se aproximaram. E assim começou esta amizade, esta proximidade entre os pastores de Buenos Aires. E hoje aqui. Agradeço muito a vocês, peço que rezem por mim, preciso muito… para que ao menos eu seja melhor. Obrigado!”
Estava presente no encontro na Igreja pentecostal em Caserta, o sacerdote jesuíta argentino Guillermo Ortiz, responsável pelos programas em língua espanhola da Rádio Vaticano. Eis o que nos disse estando ainda na cidade do sul da Itália:
“Este é um encontro muito particular, muito especial. O Pastor Traettino recebeu o Papa diante de todos, após ter estado com ele antes de participar da oração na Igreja da Reconciliação. O Papa Francisco esteve pessoalmente com o Pastor em sua casa, neste encontro privado; depois veio aqui e o pastor disse diante de todos que também os evangélicos querem muito bem ao Papa Francisco. Cerca de 200 pessoas, talvez até mais, aplaudiram e estando aqui na Igreja se vê realmente como querem bem ao Papa. O pastor falou de reconciliação, da importância de retomar o caminho na presença do Senhor, partindo novamente de Jesus. No início houve um aplauso pela presença do Papa e, logo depois, foi pedido um aplauso mais forte para Jesus…”
Trata-se, portanto, de um momento muito importante para o ecumenismo.
“Sim, no sentido que o Papa se aproxima de uma periferia. Este evento é aquilo que acontece nas periferias de nossas cidades, inclusive em Buenos Aires, na Argentina, na América Latina, onde há pessoas que se reúnem e com a Bíblia rezam; creem em Jesus e são cristãos honestos, não são daqueles que se aproveitam das pessoas para tirar dinheiro delas prometendo a felicidade. São pessoas que lendo o Evangelho encontraram Jesus e Cristo mudou suas vidas. Agora elas dão testemunho buscando ajudar os outros. O Pastor Traettino disse ter meditado muito sobre a Encarnação, porque o Papa, ao invés de enviar uma mensagem a seu irmão, veio encontrá-lo e também participou da oração em sua Igreja. O Papa disse que nos fará bem ir encontrar e tocar Cristo na carne porque se fez homem e agora se encontra nos irmãos; e nos fará bem tocar a carne de Cristo nos irmãos. É uma coisa muito concreta. Isso significa que estamos falando de cristianismo: um cristianismo verdadeiro, profundo, que vai além das diferenças que – disse o Papa – são do mesmo Espírito Santo, que como um poliedro faz a diversidade e a unidade na diversidade”, concluiu Pe. Ortiz
Fonte: Rádio Vaticano
Obra de megatemplo da Universal foi feita com alvará de reforma
O Templo de Salomão, no Brás, região central de São Paulo, foi
construído com autorização de um alvará de reforma expedido em outubro
de 2008, o que livrou a Igreja Universal do Reino de Deus de pagar 5% do
valor da obra, de R$ 680 milhões, em contrapartidas e melhorias para o
viário do entorno --ou seja, cerca de R$ 35 milhões.
Para uma obra com mais de 5.000 metros quadrados e 499 vagas de estacionamento, o alvará solicitado deveria ser o de nova obra, conforme determina a lei dos polos geradores de tráfego, de 2010.
Mas a Igreja Universal conseguiu autorização para fazer uma "reforma" com área adicional de 64.519 metros quadrados, em um terreno que tinha área construída de 2.687,32 m². A autorização foi emitida pelo setor Aprov 5, da Secretaria Municipal de Habitação, à época comandado pelo ex-diretor Hussein Aref Saab, demitido em 2012 sob suspeita de enriquecimento ilícito.
O setor de Aref também renovou o alvará de reforma da igreja no dia 11 de dezembro de 2010, quando a nova lei dos polos geradores de tráfego já estava em vigor. À luz da nova legislação, as contrapartidas do templo deveriam somar 5% do valor da obra. Mas, segundo a prefeitura informou na semana passada, as melhorias exigidas do templo se limitam ao rebaixamento de cinco guias de cruzamentos, instalação de um conjunto de sete semáforos e o plantio de 25 mudas de árvores.
O Ministério Público Estadual abriu inquérito para apurar a construção irregular do megatemplo. Duas testemunhas ouvidas pelo promotor Maurício Ribeiro Lopes já relataram que órgãos da prefeitura ignoraram alertas de servidores de que a obra era um polo gerador de tráfego. Ao todo, o templo terá capacidade para 10 mil pessoas sentadas e 1.200 vagas de estacionamento. A Promotoria de Habitação também quer saber se houve mesmo uma reforma ou se trata de obra nova.
Na inauguração, nesta quinta-feira (31), são esperadas as presenças da presidente Dilma Rousseff (PT) e do governador Geraldo Alckmin (PSDB).
O atual pedido de reconsideração do indeferimento está em análise na mesma pasta, segundo informou ao MP, no dia 7 deste mês, a coordenadora de Edificação de Serviços e Uso Institucional da Prefeitura, Rosane Cristina Gomes. Portanto, apesar de ter obtido a certidão de diretrizes da CET necessária para a inauguração, o templo ainda não tem o alvará definitivo para abrir as portas.
Para uma obra com mais de 5.000 metros quadrados e 499 vagas de estacionamento, o alvará solicitado deveria ser o de nova obra, conforme determina a lei dos polos geradores de tráfego, de 2010.
Mas a Igreja Universal conseguiu autorização para fazer uma "reforma" com área adicional de 64.519 metros quadrados, em um terreno que tinha área construída de 2.687,32 m². A autorização foi emitida pelo setor Aprov 5, da Secretaria Municipal de Habitação, à época comandado pelo ex-diretor Hussein Aref Saab, demitido em 2012 sob suspeita de enriquecimento ilícito.
O setor de Aref também renovou o alvará de reforma da igreja no dia 11 de dezembro de 2010, quando a nova lei dos polos geradores de tráfego já estava em vigor. À luz da nova legislação, as contrapartidas do templo deveriam somar 5% do valor da obra. Mas, segundo a prefeitura informou na semana passada, as melhorias exigidas do templo se limitam ao rebaixamento de cinco guias de cruzamentos, instalação de um conjunto de sete semáforos e o plantio de 25 mudas de árvores.
O Ministério Público Estadual abriu inquérito para apurar a construção irregular do megatemplo. Duas testemunhas ouvidas pelo promotor Maurício Ribeiro Lopes já relataram que órgãos da prefeitura ignoraram alertas de servidores de que a obra era um polo gerador de tráfego. Ao todo, o templo terá capacidade para 10 mil pessoas sentadas e 1.200 vagas de estacionamento. A Promotoria de Habitação também quer saber se houve mesmo uma reforma ou se trata de obra nova.
Na inauguração, nesta quinta-feira (31), são esperadas as presenças da presidente Dilma Rousseff (PT) e do governador Geraldo Alckmin (PSDB).
Sem licença
Questionada pelo MP sobre a situação das licenças para o funcionamento do templo, a Secretaria de Licenciamento informou que um projeto modificativo de alvará de reforma foi apresentado pela igreja em 2011 e acabou indeferido no dia 3 de setembro.O atual pedido de reconsideração do indeferimento está em análise na mesma pasta, segundo informou ao MP, no dia 7 deste mês, a coordenadora de Edificação de Serviços e Uso Institucional da Prefeitura, Rosane Cristina Gomes. Portanto, apesar de ter obtido a certidão de diretrizes da CET necessária para a inauguração, o templo ainda não tem o alvará definitivo para abrir as portas.
São Leopoldo Mandic
30 de Julho - São Leopoldo Mandic, herói do confessionário e "apóstolo da união dos cristãos". Sua festa é celebrada no mesmo dia de sua morte.
Oração:
Ó Deus, vós sois a perfeita unidade e o supremo amor. Vós tornastes São Leopoldo um sacerdote cheio de bondade e de compaixão para com os pecadores e de Zelo ardente em promover a união dos cristãos separados.
Concedei-nos, por sua intercessão, que nos renovemos no espírito e no coração, para estender o vosso amor a cada irmão e cooperar confiantemente na união dos crentes pelo vínculo da paz. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, nosso irmão, na unidade do Espírito Santo. Amém.
sábado, 26 de julho de 2014
Homilia do Papa durante a Missa em Caserta
HOMILIA
Missa em Caserta, região sul da Itália
Sábado, 26 de julho de 2014
Missa em Caserta, região sul da Itália
Sábado, 26 de julho de 2014
Jesus se dirigia aos seus ouvintes com
palavras simples que todos pudessem entender. Esta noite também Ele nos
fala por meio de breves parábolas, que se referem à vida cotidiana das
pessoas daquela época. As semelhanças entre o tesouro escondido no campo
e a pérola de grande valor veem como protagonistas um operário pobre e
um rico comerciante. O comerciante buscou durante toda a sua vida algo
de valor, que satisfizesse sua sede de beleza e viagem pelo mundo, sem
trégua, na esperança de encontrar o que estava procurando. O outro, o
agricultor, nunca se afastou de seu campo e realizava o trabalho de
sempre, com a rotina diária habitual. No entanto, o resultado final é o
mesmo: a descoberta de algo valioso. Para um, um tesouro, para o outro,
uma pérola de grande valor. Ambos também estão unidos por um sentimento
comum: a surpresa e alegria de ter encontrado o cumprimento de todos os
desejos. Finalmente, os dois não hesitam em vender tudo para comprar o
tesouro que encontraram. Através destas duas parábolas Jesus ensina o
que é o reino dos céus, como podemos encontrá-lo e o que fazer para
possuí-lo.
O que é o reino dos céus? Jesus não se
preocupa em explicar. Explica-o desde o início do seu Evangelho: “O
reino dos céus está próximo”. No entanto, não nos faz vê-lo diretamente,
mas sempre numa reflexão, narrando um modo de agir de um patrão, um
rei, as dez virgens… Ele prefere deixar-nos a intui-lo por meio de
parábolas e comparações, sobretudo revelando os efeitos: o reino dos
céus é capaz de mudar o mundo, como o fermento escondido na massa; é
pequeno e humilde como um grão de mostarda que, no entanto, se tornará
tão grande quanto uma árvore. As duas parábolas que queremos refletir
nos fazem entender que o reino de Deus está presente na própria pessoa
de Jesus. Ele é o tesouro escondido e a pérola de grande valor. É de se
entender a alegria do agricultor e do comerciante: eles encontraram! É a
alegria de todos nós quando encontramos a proximidade e a presença de
Jesus em nossas vidas. Uma presença que transforma nossas vidas e nos
torna sensíveis às necessidades dos irmãos; uma presença que nos convida
a aceitar uns aos outros, incluindo os estrangeiros e imigrantes.
Como se encontra o reino de Deus? Cada um
de nós tem um caminho particular. Para alguns, o encontro com Jesus é
esperado, desejado, procurado por muito tempo, como é mostrado na
parábola do comerciante. Para outros, acontece de repente, quase por
acaso, como na parábola do agricultor. Isso nos lembra que o próprio
Deus se deixa encontrar, no entanto, porque é Ele que primeiro quer nos
encontrar e busca nos encontrar: veio para ser o “Deus conosco”. É Ele
quem nos procura e se deixa encontrar também por aqueles que não o
buscam. Às vezes, Ele se deixa encontrar em lugares incomuns e em
momentos inesperados. Quando alguém encontra Jesus, fica fascinado,
conquistado, e é uma alegria deixar o nosso modo habitual de vida, às
vezes árido e apático para abraçar o Evangelho e deixar se guiar pela
nova lógica do amor e do serviço humilde e desinteressado.
O que fazer para possuir o reino de Deus?
Sobre este ponto, Jesus é muito claro: não basta a emoção, a alegria da
descoberta. Ele deve levar a pérola preciosa do reino a todos os outros
terrenos bons; precisa colocar Deus em primeiro lugar em nossas vidas,
preferi-Lo antes de tudo. Dar primazia a Deus significa ter a coragem de
dizer não para o mal, a violência, a opressão. É viver uma vida de
serviço aos outros e em favor da lei e do bem comum. Quando uma pessoa
encontra Deus, o verdadeiro tesouro, abandona o estilo de vida egoísta e
tentar compartilhar com os outros o amor que vem de Deus. Quem se torna
amigo de Deus, ama seus irmãos, se empenha em proteger suas vidas e sua
saúde, também respeitando o meio ambiente e a natureza. Isto é
particularmente importante nessa bela terra de vocês que precisa ser
protegida e preservada. Peço que tenham a coragem de dizer não a
qualquer forma de corrupção e ilegalidade, que todos sejam servidores da
verdade e assumam sempre um estilo de vida evangélico, que se manifesta
no dom de si e na atenção aos pobres e excluídos.
A Festa de Santa Ana, a padroeira de
Caserta, reuniu nesta praça os vários membros da comunidade diocesana
com o bispo e a presença de autoridades civis e dos representantes das
várias realidades sociais. Gostaria de encorajá-los a viver a festa da
padroeira livre de todos os preconceitos, expressão pura da fé de um
povo que se reconhece como família de Deus e fortalece os laços de
fraternidade e solidariedade. Santa Ana talvez tenha escutado sua filha
Maria proclamar as palavras do Magnificat: “Ele derrubou do trono os
poderosos e exaltou os humildes, saciou os indigentes de bens” (Lc 1,
51-53). Ela irá ajudá-los a procurar o único tesouro, Jesus, e
ensiná-los a descobrir os critérios do agir de Deus. Ele inverte os
conceitos do mundo, vem em socorro dos pobres e pequenos e cumula de
bens os humildes, os que confiam a Ele sua existência.
Papa almoça com trabalhadores do Vaticano em refeitório industrial
Operários e empregados da Cidade do
Vaticano tiveram a oportunidade de almoçar com o Papa Francisco na manhã
desta sexta-feira, 25, no refeitório da zona industrial.
A visita foi uma surpresa ainda quando
muitos empregados se preparavam para almoçar. Alguns já sentados à mesa,
outros na fila como todos os dias diante dos balcões para serem
servidos, viram entrar o inesperado hóspede, que chegou por volta das
12h10.
Com admiração e surpresa de todos, também
o Papa Francisco se pôs na fila com o tabuleiro na mão. Pediu “fusilli
in bianco”, uma dose de pescada, verduras grelhadas e um pouco de batata
frita. “Não tive a coragem de lhe apresentar a conta”, confidenciou
emocionada Claudia Di Giacomo, que naquele momento estava de serviço na
caixa.
Imediatamente circundado pelos presentes,
cujo número continuava a aumentar com o passar do tempo, o Papa
Francisco apertou sorridente muitas mãos. Na mesa sentou-se ao lado de
cinco armazenistas da Farmácia vaticana.
“Descrevemos-lhe o nosso trabalho, como
se realiza e quantos somos. E ele falou-nos das suas origens italianas”,
explicou um dos trabalhadores. Os seus colegas acrescentaram
imediatamente que falaram também de futebol – o Pontífice é um torcedor
do San Lorenzo de Almagro, equipe que participa do campeonato argentino –
mas também de economia.
“De vez em quando houve quem se aproximou
para o inevitável selfie. Máquinas fotográficas, telefones, tablets,
tiraram fotos continuamente. O Papa minimamente incomodado continuou a
sorrir e a comer, prosseguindo a conversa com os seus interlocutores”,
relatou o serviço de informação vaticano.
No fim do almoço, por volta das 12h50, o
Pontífice levantou-se da mesa e com alguns operários deixou que tirassem
a clássica foto recordação num clima de grande familiaridade. Por fim,
antes de se despedir, mais uma foto com o grupo do pessoal à saída do
refeitório. Entrando no carro do seu ajudante de câmara, Sandro
Mariotti, que o acompanhou, o Papa Francisco voltou para Santa Marta.
“A visita durou no total uns quarenta
minutos. Um tempo breve, mas suficiente para conhecer outro ângulo do
mundo vaticano e das pessoas que aí trabalham, depois de ter visitado, a
9 de agosto do ano passado, o centro industrial, encontrando
carpinteiros, ferreiros, hidráulicos, electricistas e empregados de
L’Osservatore Romano, cuja sede se encontra precisamente no minúsculo
bairro industrial do Vaticano”, completa o site do Vaticano, news.va.
segunda-feira, 21 de julho de 2014
Como o Santo Rosário chegou às mãos de São Domingos? Estava ele na capela do convento das monjas do primeiro mosteiro da Ordem Dominicana rezando pela redenção das almas. Foi aí que Nossa Senhora apareceu-lhe...
Domingos
nasceu em 24 de junho de 1170, na pequena vila de Caleruega, na Velha
Castela, atual Espanha. Pertencia a uma ilustre e nobre família, muito
católica e rica: seus pais eram Félix de Gusmão e Joana d'Aza e seus
irmãos, Antonio e Manes. O primeiro tornou-se sacerdote e morreu com
odor de santidade. O segundo, junto com a mãe, foi beatificado pela
Igreja.
Nesse
berço exemplar, o pequeno Domingos trilhou o mesmo caminho de servir a
Deus. Até mesmo o seu nome foi escolhido para homenagear São Domingos de
Silos, porque sua mãe, antes de Domingos nascer, fez uma novena no
santuário do santo abade. E, como conta a tradição, no s
étimo dia ele lhe teria aparecido para anunciar que seu futuro filho seria um santo para a Igreja Católica.
Domingos
dedicou-se aos estudos, tornando-se uma pessoa muito culta. Mas nunca
deixou a caridade de lado. Em Calência, cidade onde se diplomou,
surpreendeu a todos ao vender os objetos de seu quarto, inclusive os
pergaminhos caros usados nos estudos, para ter um pequeno "fundo" e com
ele alimentar os pobres e doentes.
Aos
vinte e quatro anos, sentindo o chamado, recebeu a ordenação
sacerdotal. Foi enviado para a diocese de Osma, onde se distinguiu pela
competência e inteligência. Logo foi convidado para auxiliar o rei
Afonso VII nos trabalhos diplomáticos do seu governo e também para
representar a Santa Sé, em algumas de suas difíceis missões.
Durante
a Idade Média, período em que viveu, havia a heresia dos albigenses, ou
cátaros, surgida no sul da França. O Papa Inocêncio III enviou-o para
lá, junto com Diego de Aceber, seu companheiro, a fim de combater os
católicos reencarnacionistas. Mas, devido à morte repentina desse caro
amigo, Domingos teve de enfrentar a missão francesa sozinho. E o fez com
muita eficiência, usando apenas o seu exemplo de vida e a pregação da
verdadeira Palavra de Deus.
Em
1207, em Santa Maria de Prouille, Domingos fundou o primeiro mosteiro
da Ordem Segunda, das monjas, destinado às jovens que, devido à
carestia, estavam condenadas à vida do pecado.
A
santidade de Domingos ganhava cada vez mais fama, atraindo as pessoas
que desejavam seguir o seu modelo de apostolado. Foi assim que surgiu o
pequeno grupo chamado "Irmãos Pregadores", do qual fazia parte o seu
irmão de sangue, o Bem-aventurado Manes.
Em
1215, a partir dessa irmandade, Domingos decidiu fundar uma Ordem,
oferecendo uma nova proposta de evangelização cristã e vida apostólica.
Ela foi apresentada ao Papa Inocêncio III, que, no mesmo ano, durante o
IV Concílio de Latrão, concedeu a primeira aprovação. No ano seguinte,
seu sucessor, o Papa Honório III, emitiu a aprovação definitiva,
dando-lhe o nome de Ordem dos Frades Predicadores, ou Dominicanos. Eles
passaram a ser conhecidos como homens sábios, pobres e austeros, tendo
como características essenciais a ciência, a piedade e a pregação.
Em
1217, para atrair a juventude acadêmica para dentro do clero, o
fundador determinou que as Casas da Ordem fossem criadas nas principais
cidades universitárias da Europa, que na época eram Bolonha e Paris. Ele
se fixou na de Bolonha, na Itália, onde se dedicou ao esplêndido
desenvolvimento da sua obra, presidindo, entre 1220 e 1221 os dois
primeiros capítulos gerais, destinados à redação final da "carta magna"
da Ordem.
No
dia 8 de agosto de 1221, com apenas cinquenta e um anos de idade, ele
morreu. Foi canonizado pelo Papa Gregório IX, que lhe dedicava especial
estima e amizade, em 1234. São Domingos de Gusmão foi sepultado na
catedral de Bolonha e é venerado, no dia de sua morte, como Padroeiro
Perpétuo e Defensor dessa cidade.
* * * * * * *
O Santo homem que recebeu das mãos da Virgem o Rosário
O Santo homem que recebeu das mãos da Virgem o Rosário
Como
o Santo Rosário chegou às mãos de São Domingos? São Domingos estava na
capela do convento das monjas do primeiro mosteiro da Ordem Dominicana
rezando pela redenção das almas. Foi aí então que Nossa Senhora
apareceu-lhe e entregou-lhe o Rosário ... Foi a partir daí que São
Domingos com seu zelo inflamado começou a pregar sobre o Rosário e
converter milhares de hereges à fé católica.
Os demônios revelam quem é o Santo mais temido por eles
Eis
que São Domingos estava a pregar o Rosário perto de Carcassona,
trouxeram à sua presença um herege que, possesso pelo demônio, pregava
contra o Santo Rosário. Havia mais de 12 mil pessoas presentes na
pregação. Os demônios que possuíam esse infeliz foram obrigados a
responder às perguntas de São Domingos, com muito constrangimento.
1
- Havia quinze mil deles no corpo desse pobre homem, porque ele atacou
os quinze mistérios do Rosário - eis que o quarto mistério (Luminoso)
foi adicionado ao rosário recentemente;
2
- Continuaram a testemunhar que, quando São Domingos pregava o Rosário
ele impunha medo e horror nas profundezas do inferno e que ele era o
homem que os demônios mais odiavam em todo o mundo, isto por causa das
almas que ele arrancou deles através da devoção do Santo Rosário;
revelaram ainda várias outras coisas.
São Domingos colocou o seu Rosário em volta do pescoço do possuído e pediu que os demônios
lhe dissessem quem, de todos os santos nos céus eles mais temiam, e
quem deveria ser, portanto mais amado e reverenciado pelos homens. Nesse
momento eles soltaram um gemido inexprimível no qual a maioria das
pessoas caiu por terra desmaiando de medo... - devemos lembrar que o
diabo é o pai da mentira e neste momento ele se faz de vítima de São
Domingos - e eles disseram:
-
Domingos, nós te imploramos, pela paixão de Jesus Cristo e pelos
méritos de sua Mãe e de todos os santos, deixe-nos sair desse corpo sem
que falemos mais, pois os anjos responderão sua pergunta a qualquer
momento...
São
Domingos ajoelhou-se e rezou a Nossa Senhora para que ela forçasse os
inimigos a proclamarem a verdade completa e nada mais que a verdade. Mal
tinha terminado de rezar viu a Santíssima Virgem perto de si, rodeada
por uma multidão de anjos - apenas Domingos era capaz de vê-la. Ela
bateu no homem possesso com um cajado de ouro que segurava e disse: -
Responda ao meu servo Domingos imediatamente. - Então os demônios
começaram a gritar:
-
Oh, vós, que sois nossa inimiga, nossa ruína e nossa destruição, porque
desceste dos céus só para nos torturar tão cruelmente? Oh, Advogada dos
pecadores, vós que os tirais das presas do inferno, vós que sois o
caminho certeiro para os céus, devemos nós, para o nosso próprio pesar,
dizer toda a verdade e confessar diante de todos quem é que é a causa de
nossa vergonha e nossa ruína? Oh, pobres de nós, príncipes da
escuridão: então, ouçam bem, vocês cristãos: a Mãe de Jesus Cristo é
todo-poderosa e ela pode salvar seus servos de caírem no Inferno. Ela é o
Sol que destrói a escuridão de nossa astúcia e sutileza. É ela que
descobre nossos planos ocultos, quebra nossas armadilhas e faz com que
nossas tentações fiquem inúteis e sem efeito. Nós temos que dizer, porém
de maneira relutante, que nem sequer uma alma que realmente perseverou
no seu serviço foi condenada conosco; um simples suspiro que ela oferece
à Santíssima Trindade é mais precioso que todas as orações, desejos e
aspirações de todos os santos.
O
Santo insistiu para que todos rezassem o Rosário em voz alta. A cada
Ave Maria a Santíssima Virgem fazia sair 100 demônios do corpo desse
herege, em forma de carvões acesos.
Depois
que foi curado, abjurou todos os seus erros e converteu-se, juntamente
com outros amigos seus, tocados com a força do Rosário. A recompensa
para aqueles que atraem outros a devoção do Santo Rosário é enorme.
quinta-feira, 17 de julho de 2014
Homenagem do Apostolado da Oração da Paróquia de São Vicente Férrer ao Apostolado da Oração da Paróquia de Nossa Senhora da Guia
Hoje é dia de Festa!
Festa em que o Apostolado da Oração da Paróquia de Nossa Senhora da Guia faz 115 Anos de Devoção.
A Devoção ao Sagrado Coração de Jesus esteve presente já no início da Igreja, desde a Cruz, onde este Divino Coração foi aberto para os fiéis como um asilo inviolável, Sacrário das divinas riquezas, que derrama sobre nós as torrentes da Misericórdia.
Santa Margarida Maria Alacoque, teve a Graça de contemplar de perto o Sagrado Coração pulsando no peito aberto de Jesus, quisera cada um de nós aqui presente ter tido esse privilégio celestial.
Mas aguardamos com a certeza da vinda de Jesus, e neste dia Adoraremos e olho no olho contemplaremos o seu Coração.
Confiamos assegurados nas suas palavras quando disseste: " Vinde a mim, todos vós, que estais cansados e oprimidos, que Eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração e encontrareis descanso para o vosso espírito. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve" ( Mateus 11, 28-30).
Maria das Dores
Presidente do AO - São Vicente/ RN
Festa em que o Apostolado da Oração da Paróquia de Nossa Senhora da Guia faz 115 Anos de Devoção.
A Devoção ao Sagrado Coração de Jesus esteve presente já no início da Igreja, desde a Cruz, onde este Divino Coração foi aberto para os fiéis como um asilo inviolável, Sacrário das divinas riquezas, que derrama sobre nós as torrentes da Misericórdia.
Santa Margarida Maria Alacoque, teve a Graça de contemplar de perto o Sagrado Coração pulsando no peito aberto de Jesus, quisera cada um de nós aqui presente ter tido esse privilégio celestial.
Mas aguardamos com a certeza da vinda de Jesus, e neste dia Adoraremos e olho no olho contemplaremos o seu Coração.
Confiamos assegurados nas suas palavras quando disseste: " Vinde a mim, todos vós, que estais cansados e oprimidos, que Eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração e encontrareis descanso para o vosso espírito. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve" ( Mateus 11, 28-30).
Maria das Dores
Presidente do AO - São Vicente/ RN
quinta-feira, 10 de julho de 2014
domingo, 6 de julho de 2014
Papa fala do Coração de Jesus como o símbolo real da misericórdia de Deus
O Papa Francisco reuniu-se com os fiéis presentes na Praça São Pedro
neste domingo, 9, para rezar a tradicional oração do Angelus. Antes da
oração mariana, o Papa fez algumas reflexões sobre a misericórdia de
Deus, destacando que o Coração de Jesus é o símbolo real dessa
misericórdia.
Francisco ressaltou que a misericórdia de
Jesus não é somente um sentimento, mas uma força que dá vida, que
levanta o homem. Nesse sentido, ele recordou a passagem do Evangelho
deste domingo, que relata a compaixão de Jesus para com uma viúva de
Naim (Lc 7, 11-17).
“Esta ‘compaixão’ é o amor de Deus pelo
homem, é a misericórdia, isso é, a atitude de Deus em contato com a
miséria humana, com a nossa pobreza, o nosso sofrimento, a nossa
angústia”, explicou o Papa.
O Santo Padre explicou ainda que o fruto
dessa misericórdia de Deus é a vida e que não se deve ter medo de
aproximar-se de Deus, pois Ele tem um coração misericordioso. “Se
mostrarmos a Ele as nossas feridas interiores, os nossos pecados, Ele
sempre nos perdoa. É pura misericórdia! Vamos para Jesus!”.
Por fim, Papa Francisco convidou todos a
se voltarem a Maria, pedindo que ela sempre ajude o ser humano a ser
manso, humilde e misericordioso com os seus irmãos.
BRASÃO DOS 115 ANOS DE FUNDAÇÃO DO APOSTOLADO DA ORAÇÃO
CONCEITO
POR TRÁS DO LOGOTIPO: Num brasão branco com bordas vermelhas, tendo
em seu centro uma cruz, pois o culto ao Sagrado Coração esteve presente já no
início da Igreja, desde a Cruz, onde este divino Coração foi aberto para os
fiéis como um asilo inviolável, sacrário das divinas riquezas, que derrama
sobre nós as torrentes da misericórdia e da graça. E na cruz os seguintes
dizeres: “APOSTOLADO DA ORAÇÃO”. No lado direito, está escrito 115 Anos, em
alusão à comemoração do seu aniversário de Fundação. Do lado esquerdo, no alto,
o Coração de Jesus que foi apresentado à Santa Margarida Maria, em sua primeira
grande aparição no dia 27 de Dezembro de 1673. Abaixo, uma estrela que
simboliza a paróquia de Nossa Senhora da Guia, que é mariana, e os membros do
Apostolado da Oração veneram com filial amor a Bem-Aventurada Virgem Maria. À
esquerda do brasão, encontra-se um ramo de trigo dourado, que representa Jesus
– pão dos homens, que remete à Eucaristia, e que faz parte de um programa de
espiritualidade apostólica, cujo centro é o Sacrifício Eucarístico. À direita,
encontra-se um ramo dourado de algodão mocó, que representa a região do Seridó,
onde está presente toda Diocese de Caicó. Abaixo do brasão, uma faixa com os
dizeres, que lembram as datas da fundação e comemoração, aqui em Acari. E no
topo, uma coroa dourada, que simboliza Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do
Universo, esse Rei que celebramos viveu como leigo, e confiantes na nossa
missão de leigos, somos continuadores da missão assumida historicamente por
Jesus de Nazaré.
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