Operários e empregados da Cidade do
Vaticano tiveram a oportunidade de almoçar com o Papa Francisco na manhã
desta sexta-feira, 25, no refeitório da zona industrial.
A visita foi uma surpresa ainda quando
muitos empregados se preparavam para almoçar. Alguns já sentados à mesa,
outros na fila como todos os dias diante dos balcões para serem
servidos, viram entrar o inesperado hóspede, que chegou por volta das
12h10.
Com admiração e surpresa de todos, também
o Papa Francisco se pôs na fila com o tabuleiro na mão. Pediu “fusilli
in bianco”, uma dose de pescada, verduras grelhadas e um pouco de batata
frita. “Não tive a coragem de lhe apresentar a conta”, confidenciou
emocionada Claudia Di Giacomo, que naquele momento estava de serviço na
caixa.
Imediatamente circundado pelos presentes,
cujo número continuava a aumentar com o passar do tempo, o Papa
Francisco apertou sorridente muitas mãos. Na mesa sentou-se ao lado de
cinco armazenistas da Farmácia vaticana.
“Descrevemos-lhe o nosso trabalho, como
se realiza e quantos somos. E ele falou-nos das suas origens italianas”,
explicou um dos trabalhadores. Os seus colegas acrescentaram
imediatamente que falaram também de futebol – o Pontífice é um torcedor
do San Lorenzo de Almagro, equipe que participa do campeonato argentino –
mas também de economia.
“De vez em quando houve quem se aproximou
para o inevitável selfie. Máquinas fotográficas, telefones, tablets,
tiraram fotos continuamente. O Papa minimamente incomodado continuou a
sorrir e a comer, prosseguindo a conversa com os seus interlocutores”,
relatou o serviço de informação vaticano.
No fim do almoço, por volta das 12h50, o
Pontífice levantou-se da mesa e com alguns operários deixou que tirassem
a clássica foto recordação num clima de grande familiaridade. Por fim,
antes de se despedir, mais uma foto com o grupo do pessoal à saída do
refeitório. Entrando no carro do seu ajudante de câmara, Sandro
Mariotti, que o acompanhou, o Papa Francisco voltou para Santa Marta.
“A visita durou no total uns quarenta
minutos. Um tempo breve, mas suficiente para conhecer outro ângulo do
mundo vaticano e das pessoas que aí trabalham, depois de ter visitado, a
9 de agosto do ano passado, o centro industrial, encontrando
carpinteiros, ferreiros, hidráulicos, electricistas e empregados de
L’Osservatore Romano, cuja sede se encontra precisamente no minúsculo
bairro industrial do Vaticano”, completa o site do Vaticano, news.va.
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