“Queremos que a presença desta imagem
seja sinal da união destes povos, portugueses e brasileiros, que estão
unidos profundos laços históricos, pela mesma fé, pelo mesmo amor a
Nossa Senhora”, declarou o arcebispo de Aparecida.
O presidente da peregrinação
internacional do “13 de maio” rezou pela paz e colocou sob a proteção da
Virgem Maria o próximo Sínodo sobre a família, que acontecerá em
outubro, no Vaticano.
Dom Damasceno ainda explicou a devoção
que nasceu em Aparecida há 300 anos, cuja importância “foi crescendo, ao
ponto de exigir a construção de uma nova basílica”.
A celebração que marcou o início da
peregrinação contou com a presença de milhares de pessoas, incluindo 128
grupos organizados de 29 países.
O bispo de Leiria-Fátima, dom António
Marto, rezou pela paz e lembrou os “mártires” de hoje que são
perseguidos por causa da sua fé em Jesus Cristo.
“Nossa Senhora Aparecida, abençoai este
povo que ora e canta, abençoai todos os vossos filhos, abençoai Portugal
e o Brasil”, rezou.
A entronização da imagem de Nossa Senhora
Aparecida faz parte das comemorações dos 300 anos do encontro da imagem
da Mãe Aparecida, que será celebrado em 2017.
Estas celebrações realizam-se em unidade
com o Santuário de Fátima que também em 2017 comemora o centenário das
aparições de Nossa Senhora aos pastorinhos.
A imagem foi colocada numa das entradas principais do santuário, na Cova da Iria.
“Ao entronizarmos esta imagem de Nossa
Senhora Aparecida nesta entrada do recinto do Santuário Nacional de
Nossa Senhora de Fátima, queremos que ela permaneça aqui para sempre,
lembrando-nos a todos que ela é nossa mãe”, disse dom Raymundo, ao final
da cerimônia.
Com o cardeal de Aparecida e o bispo auxiliar dom Darci José Nicioli peregrinaram ao santuário português cerca de 400 pessoas.
Na coletiva de imprensa de lançamento da
peregrinação do “13 de maio”, dom António Marto, bispo de Leiria-Fátima,
citou Bento XVI para falar de Aparecida como “coração mariano do
Brasil” e de Fátima como “coração espiritual de Portugal”.
O bispo falou desta cerimônia de
entronização como um “momento emocionante e feliz” de celebração da
devoção a Nossa Senhora, que recorda a “dignidade única e preciosa de
cada ser humano, sobretudo dos pobres”.
“Que sejam centenários de bênçãos para Portugal e para o Brasil”, desejou.
Dom Raymundo Damasceno Assis, por sua
vez, manifestou a sua felicidade por contribuir para que a Senhora de
Aparecida também seja venerada na Cova da Iria, falando numa “grande
devoção” dos brasileiros pela Virgem de Fátima.
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