De vez em quando, há uma fase em que parece haver um domínio de intelectualismo e racionalismo em áreas cristãs e até católicas. Em nome de austeridade, simplicidade evangélica ou até ecumenismo começa um desprezo pelas "devoções populares". Assim aconteceu nos séculos XVI e XVII. São João Eudes deu o grito de alerta e colocou a devoção ao Coração de Jesus no centro da vida de suas congregações, conseguindo Missa e Ofício para elas (1670). Antes, na Idade Média, Santas Gertrudes e Matilde, ambas beneditinas, o tinham antecipado.
Em 1675, uma filha espiritual de São Francisco de Sales, a futura Santa Margarida Maria, recebeu a graça (para ela e para nós!) das aparições de Jesus, destacando Seu Coração. Assim o amor de Deus, tornado visível no símbolo do coração, descia das alturas das especulações e das reflexões abstratas, para a verdade do amor encarnado! Jesus pediu a uma religiosa de clausura, muito humilde, que fizesse instituir uma festa litúrgica em honra do Sagrado Coração na 1ª sexta-feira depois do 2º domingo de Pentecostes (na época!). Por incrível que pareça, o Papa Clemente XIII aprovou a festa e o Ofício do Coração de Jesus. Em 1856, o Bem-aventurado Papa Pio IX estendeu a celebração para toda a Igreja. Finalmente, Pio XI, em 1929, fez compor nova Missa e Ofício para a solenidade.
Há um belo hino para as Laudes. Saboreie!
Jesus, autor da clemência,/ gozo, esperança
e perdão,/ fonte de graça e doçura,/
delícia do coração!
Do penitente, esperança,/ ao suplicante
atendeis./ Sois bom com quem vos
procura,/ se Vos achar, que sereis?
O Vosso Amor, ó Jesus,/ doce alimento
da mente,/ sem dar fastio, sacia,/ gerando
fome crescente.
Ó muito amado Jesus,/ da alma ansiosa
esperança,/ o coração num clamor,/
chama por Vós, não descansa.
Ficai conosco, Senhor,/ nova Manhã
que fulgura/ e vence as trevas da noite,/
trazendo ao mundo a doçura.
Jesus, suprema clemência,/ dos corações
suavidade,/ o Vosso Amor nos impele,/
incompreendida Bondade!
Jesus, ó Flor da Mãe Virgem,/ encanto,
amor, sumo Bem,/ a Vós louvor para
sempre/ no Reino Eterno, amém!
Jesus, autor da clemência,/ gozo, esperança
e perdão,/ fonte de graça e doçura,/
delícia do coração!
Do penitente, esperança,/ ao suplicante
atendeis./ Sois bom com quem vos
procura,/ se Vos achar, que sereis?
O Vosso Amor, ó Jesus,/ doce alimento
da mente,/ sem dar fastio, sacia,/ gerando
fome crescente.
Ó muito amado Jesus,/ da alma ansiosa
esperança,/ o coração num clamor,/
chama por Vós, não descansa.
Ficai conosco, Senhor,/ nova Manhã
que fulgura/ e vence as trevas da noite,/
trazendo ao mundo a doçura.
Jesus, suprema clemência,/ dos corações
suavidade,/ o Vosso Amor nos impele,/
incompreendida Bondade!
Jesus, ó Flor da Mãe Virgem,/ encanto,
amor, sumo Bem,/ a Vós louvor para
sempre/ no Reino Eterno, amém!
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